terça-feira, 12 de maio de 2020

TOP 6: Livros da feminista Simone de Beauvoir

“Ninguém nasce mulher, mas se torna mulher” - Simone de Beauvoir



Essa é uma das frases mais famosas de Simone de Beauvoir, considerada a voz feminista do novo mundo moderno feminista. Escritora de livros provocantes e inquietantes, em sua carreira também foi filósofa existencialista, intelectual, ativista politica, feminista e teórica social francesa. Em resumo... essa mulher foi um BICHO!!! hahahaha.
Entre as feministas, o nome Simone de Beauvoir tem um peso de relevância que poucos intelectuais do mundo conseguiram sustentar. No próximo post do blog irei mostrar um pouco mais da vida dessa feminista incrível. Por agora vamos nos concentrar nesses 5 livros escrito por Simone de Beauvoir e mais 1 livro escrito pela kate Kirkpatrick que conta a história bibliografa dessa incrível ativista.



Box - O segundo sexo - Edição Comemorativa 1949

Autora: Simone de Beauvoir

Ano:  2019

Página: 904

"Em 1949, Simone de Beauvoir publicava na revista Les Temps modernes alguns capítulos de seu próximo livro, O segundo sexo. Pioneiro, o texto causou grande comoção por seu feminismo audacioso e consagrou a autora no panteão da filosofia mundial. Em homenagem aos setenta anos desta obra revolucionária, a Editora Nova Fronteira preparou esta edição especial, que conta com a colaboração de grandes pensadoras brasileiras. A antropóloga Mirian Goldenberg, a historiadora Mary Del Priore e a filósofa Djamila Ribeiro abordam, em textos inéditos, a importância da obra ao longo das décadas. O livreto extra traz também o impactante ensaio “Quem tem medo de Simone de Beauvoir?”, da filósofa Marcia Tiburi, e uma entrevista com Sylvie Le Bon de Beauvoir, herdeira e editora da escritora francesa, publicada pela Cult. O material conta ainda com fotos que perpassam a vida de Simone de Beauvoir, uma das mentes mais brilhantes do século XX."


A mulher desiludida

Autora: Simone de Beauvoir
Ano. 2019
Página: 176


Publicado em 1967, pouco antes de Simone de Beauvoir completar sessenta anos, A mulher desiludida representa toda a potência literária de uma escritora brilhante em seu auge. O livro reúne três histórias independentes, narradas por suas protagonistas ― mulheres confrontadas com situações de ruptura que colocam em xeque suas certezas. Na primeira, uma intelectual de esquerda se vê em conflito com as posições cada vez mais conservadoras do filho, ao mesmo tempo que luta contra a fatalidade do envelhecimento. Na segunda se dá o monólogo de uma mulher angustiada e fora de si, após dois casamentos fracassados e o suicídio da filha. O último texto trata do desmoronamento da vida de uma mulher abandonada pelo marido e desprezada pelas filhas. Sob o ponto de vista íntimo e dilacerante dessas personagens, os contos refletem sobre a condição da mulher e seu papel numa sociedade ainda dominada pelos homens. Com tradução de Helena Silveira e Maryan A. Bon Barbosa, esta edição conta com um contundente prefácio da escritora Andréa Pachá.

Todos os Homens São Mortais

Autora: Simone de Beauvoir
Ano: 2019
Página: 360



Questionando o poder, a cobiça, a morte, o prazer, o destino e a transcendência, Todos os homens são mortais, um ensaio em forma de ficção, é visto como uma porta de entrada para a filosofia existencialista de Simone de Beauvoir, além de ser considerado um de seus romances mais fascinantes. Com tradução de Sérgio Milliet, esta edição especial conta com prefácio inédito da premiada escritora Adriana Lisboa.










Mal-entendido em Moscou


Autora: Simone de Beauvoir
Ano: 2015
Página: 144

Um romance inédito no Brasil de Simone de Beauvoir. André e Nicole, dois professores universitários aposentados que sentem o peso da idade, viajam para a União Soviética pela segunda vez na vida. Lá, encontram a filha do primeiro casamento de André, Macha, uma mulher decidida que vive na grande experiência do socialismo do século XX. Assim, inicia-se uma série de mal-entendidos relacionados a questões individuais e coletivas – a não comunicação, a ideia de envelhecer, o amor de longa data, o papel e a identidade da mulher, as expectativas políticas, etc. Mal-entendido em Moscou, que se vale das experiências de Simone de Beauvoir e de seu marido, Jean-Paul Sartre, em viagem à União Soviética, é um tocante relato sobre decepções políticas e sentimentais que lançam uma luz sobre a singularidade de nossa existência.




Memorias De Uma Moça Bem-Comportada


Autora: Simone de Beauvoir
Ano: 2015
Página: 328


Em Memórias de uma moça bem-comportada, conhecemos a infância e a juventude de uma das maiores escritoras do século XX, Simone de Beauvoir. Dona de um espírito inconformado e autêntico, Simone nos mostra nesse primeiro relato autobiográfico a sua infância religiosa, a consequente descrença e a posterior devoção à literatura. O livro traz também o início de seu duradouro relacionamento com o escritor e filósofo existencialista Jean-Paul Sartre. Temos aqui uma das memórias mais adoráveis da literatura mundial.








Simone de Beauvoir: Uma vida 


Autora: Kate Kirkpatrick
Ano: 2020
Página: 416

Símbolo da mulher liberada, os relacionamentos não convencionais de Simone de Beauvoir inspiraram e escandalizaram sua geração. Filósofa, escritora e ícone feminista, ela ganhou prêmios literários de prestígio e transformou a maneira como pensamos sobre gênero e sexo com o livro O segundo sexo. Mas, apesar de todo o seu sucesso, ela se questionava se havia recebido o crédito que, de fato, acreditava merecer. Afinal, por conta de seu lendário caso de amor com o filósofo Jean-Paul Sartre, muitos consideravam que suas opiniões não eram tão genuínas assim – simplesmente inspiradas nas ideias do pai do existencialismo. Muito já se escreveu sobre Simone mas esta nova biografia traz um material inédito, só disponibilizado em 2018, que joga luz sobre essas questões: as cartas que trocou com seu último amante, Claude Lanzmann. Através dessas cartas e de outros diários recentemente encontrados, a filósofa Kate Kirkpatrick mostra a engenhosidade do pensamento da escritora e a importância de seus outros amantes. Este livro também reforça os princípios éticos e morais de Simone e como eles se transformaram em posições políticas depois da guerra. E, claro, não faltam passagens sobre como ela ajudava as jovens que a procuravam pessoalmente ou através de cartas. Não é à toa que, em seu funeral, a multidão gritava frases como: “Mulheres, vocês devem tudo a ela!”. Kate conta a fascinante história de como Simone de Beauvoir se tornou ela mesma. 

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